8 - Pinagem

A placa mãe do Arduino apresenta uma série de marcações que identificam seus pinos conforme detalhado abaixo:
  • GND terra ou 0 Volts
  • 5V tensão de 5 Volts
  • 3v3 tensão de 3,3 Volts
  • Vin tensão da fonte de alimentação externa
  • Digital pinos digitais de 0 a 13, podendo ser entrada ou saída
  • Analog pinos analógicos de 0 a 6
  • AREF pino de referência
  • RESET pino de reinicio
É muito comum montar circuitos em protoboards ou matriz de contatos e depois conectá-los à placa do Arduino. Neste caso é fundamental utilizar um terra comum para o protoboard e a referida placa, o que é feito a partir do pino GND. Os pinos 5V e 3.3V fornecem esta tensão e podem também ser utilizados na protoboard.

O pino Vin disponibiliza a tensão de alimentação fornecida por uma fonte externa, a qual opcionalmente pode estar conectada à placa do Arduino. Esta pino pode ser útil quando há uma maior exigência de corrente para o circuito que está sendo alimentado a partir da placa do Arduino.

Os pinos digitais podem processar apenas sinais com níveis de tensão alto (HIGH) e baixo (LOW) que correspondem respectivamente a 0 e 5V. Estes podem ser de saída (OUTPUT), forneçendo tais níveis de tensão, ou de entrada (INPUT), capturando o nível de tensão aplicado em determinado pino. Vale observar que os pinos analógicos também podem ser configurados como digitais, sendo identificados como pinos digitais de 14 a 19 os pinos analógicos de 0 a 5.

Os pinos analógicos convertem proporcionalmente um sinal de 0 a 5V num valor entre 0 e 1023, ou seja, realizam a função de um conversor A/D de 10 bits. Se, por exemplo, for aplicada uma tensão T num pino analógico, o valor V lido internamente pelo Arduino será dado por:

V=1023T/5

O pino AREF fornece outra referência de tensão para os pinos analógicos ao invés de 5V. Se, por exemplo, for inserida uma tensão de referência de 2V em AREF, a fórmula acima teria que ser reescrita para:

V=1023T/2

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